O uso de oxigênio auxiliar

Alguns pacientes que são portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica usam oxigênio domiciliar e até mesmo portátil, porém alguns destes pacientes desconhecem que os ganhos vão além da melhora no cansaço ou falta de ar.


O oxigênio é visto como medicamento desde 1922 — quando começou a fazer parte de prescrições médicas, indicada à ocasião para pacientes com pneumonia nos Estados Unidos, e já em 1958 tem sua indicação feita para pacientes com DPOC. DPOC como bem sabemos é uma sigla que denomina a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, uma síndrome, ou seja, é uma espécie de guarda- chuva que abriga basicamente duas doenças, sendo a mais comum delas, a bronquite crônica, e o Enfisema pulmonar.
Ambas as doenças possuem em sua origem, em maior proporção o tabagismo, mas podem ter outras causas como, por exemplo, a deficiência de uma enzima (proteína) chamada alfa antitripsina, rara e de origem genética.
O diagnóstico de DPOC é realizado através da análise de um exame chamado espirometria, que também é capaz de informar dados para que se possa classificar o DPOC em  5 grupos ( 0 a IV), de acordo com uma medida chamada VEF1- Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo. O VEF1 exprime a quantidade de ar que é expelido pelo paciente no primeiro segundo da sua expiração forçada, exigida na realização do exame, de maneira que a espirometria refletirá a capacidade funcional pulmonar.
Desta maneira, o Pneumologista pode avaliar a gravidade, e até mesmo indicar qual será a melhor abordagem em termos de tratamento, podendo inclusive indicar a necessidade de oxigênio aliando à espirometria a oximetria capilar (SaO2), e a gasometria arterial.
A medida de Saturação do Oxigênio é realizada pelo oxímetro de pulso é definidora da baixa oxigenação, também conhecida como hipoxemia, porém é necessária uma gasometria arterial para que o pneumologista tenha uma medida acurada do grau da hipoxemia.

Quais são as Fontes de Oxigênio disponíveis?
Basicamente são 2 fontes disponíveis para uso domiciliar: 
A) Oxigênio em cilindros sob pressão, que possui um custo elevado, além de oferecer risco em caso de queda do cilindro;  
B) Oxigênio Líquido, praticamente inviável devido ao custo muito alto;

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